Scans da revista Teve- 22 de outubro de 2015
Confira abaixo os scans e a entrevista traduzida da revista Teve, publicada hoje, 22 de outubro de 2015, com Ana Brenda.
Ana Brenda, como você está? Suponho que feliz de haver terminado com a cabeça levantada um projeto que mesmo que pese às críticas, te foi muito bem, e isso foi "o imperdoável"...
Sim, mas bem foi um projeto no qual me vi em muitas dificuldades, na verdade, mas foi um desafio e de tudo se aprende. Eu sempre tenho dito que me dedico a isto para não me entediar, para desafiar a mim mesma e para que tudo pareça como um degrau que te leva pra cima e, acredito que foi muito difícil entrar com essa história tão vista, tão contada por tanto tempo e dar-lhe meu próprio selo. Estou muito contente de ler as críticas nas redes sociais de pessoas que inclusive, se dedicam a criticar televisão, que disseram umas coisas favoráveis e estou muito agradecida, mas fácil não foi e isso é a realidade. Eu amo o que faço, amo meu trabalho e claro que o tenho desfrutado como tenho desfrutado de todos os meus projetos.
A evolução como atriz depois de Lo Imperdonable, qual foi?
O que fiz foi um personagem mais maduro, eu havia me jogado a fazer personagens como a amiga, a boa boa, uma má, uma novela das 16hrs super rosa e essa era uma novela com outro requerimento, com outro horário, com outro público, era de 0 à 100 na maior parte das cenas, era muitíssimo estar provando a mim mesma que sempre tive, que sempre gostei e que sempre desfrutei de ter um trabalho pesado, mas em esta sobretudo foi muito cansativo em um sentido emocional.
Prova superada?
Sim, claro, sempre que você faz uma novela a nível pessoal sempre é um desafio, porque você está muitas horas aí dentro, porque é um cansaço, porque de alguma forma todo o tempo você se está provando, a sua paciência, sua capacidade de interpretar emoções e depois de corta-las, porque você tem que chegar em casa para dormir e preparar outras 40 cenas mais, mas sim, claro que o superei e eu gostei do que fiz.
Suponho que já fechou o ciclo da novela, agora você está focada no teatro e o que melhor que em uma peça musical clássica como Mentiras...
Eu adoro. Tinha 5 anos sem fazer teatro musical mas é parte de mim, da minha vida, da minha carreira e eu amo, ademais é uma peça que eu admiro muitíssimo porque é o musical mexicano mais exitoso da historia, e é impressionante saber que me tenham convidado e da forma que o fizeram foram super generosos, super abertos. Eu não concebo descansar; digamos que minha mente acredita que tenho um trabalho normal, entre aspas, porque não concebo descansar antes de que cheguem as férias. Como a novela terminou agora em setembro, digamos que me fazem falta dois meses mais para que eu vá descansar com a família.
Como vai o teatro musical? A música é uma das facetas que você mais gosta de fazer?
A última peça que fiz foi Timbiriche El Musical, o fiz faz 5 anos, vocês me têm visto crescer nesse meio e tinha metas que alcançar em um sentido de reconhecimento na televisão, por isso é que não parei de trabalhar esses últimos 5 anos: fiz uma novela atrás da outra, sei que me falta muito, mas digamos que durante este período assentei minha carreira.
CAPA: Depois de
protagonizar Lo Imperdonable, Ana Brenda Contreras procura fazer projetos
originais e não remakes.
“QUERO SAIR DA MINHA ZONA DE CONFORTO”- Ana Brenda Contreras.
A protagonista de novelas como Lo Imperdonable e La Que No Podia Amar revela que de agora em diante procurará
projetos mais arriscados no cinema, teatro e televisão.
Ana Brenda, como você está? Suponho que feliz de haver terminado com a cabeça levantada um projeto que mesmo que pese às críticas, te foi muito bem, e isso foi "o imperdoável"...
Sim, mas bem foi um projeto no qual me vi em muitas dificuldades, na verdade, mas foi um desafio e de tudo se aprende. Eu sempre tenho dito que me dedico a isto para não me entediar, para desafiar a mim mesma e para que tudo pareça como um degrau que te leva pra cima e, acredito que foi muito difícil entrar com essa história tão vista, tão contada por tanto tempo e dar-lhe meu próprio selo. Estou muito contente de ler as críticas nas redes sociais de pessoas que inclusive, se dedicam a criticar televisão, que disseram umas coisas favoráveis e estou muito agradecida, mas fácil não foi e isso é a realidade. Eu amo o que faço, amo meu trabalho e claro que o tenho desfrutado como tenho desfrutado de todos os meus projetos.
A evolução como atriz depois de Lo Imperdonable, qual foi?
O que fiz foi um personagem mais maduro, eu havia me jogado a fazer personagens como a amiga, a boa boa, uma má, uma novela das 16hrs super rosa e essa era uma novela com outro requerimento, com outro horário, com outro público, era de 0 à 100 na maior parte das cenas, era muitíssimo estar provando a mim mesma que sempre tive, que sempre gostei e que sempre desfrutei de ter um trabalho pesado, mas em esta sobretudo foi muito cansativo em um sentido emocional.
Prova superada?
Sim, claro, sempre que você faz uma novela a nível pessoal sempre é um desafio, porque você está muitas horas aí dentro, porque é um cansaço, porque de alguma forma todo o tempo você se está provando, a sua paciência, sua capacidade de interpretar emoções e depois de corta-las, porque você tem que chegar em casa para dormir e preparar outras 40 cenas mais, mas sim, claro que o superei e eu gostei do que fiz.
Suponho que já fechou o ciclo da novela, agora você está focada no teatro e o que melhor que em uma peça musical clássica como Mentiras...
Eu adoro. Tinha 5 anos sem fazer teatro musical mas é parte de mim, da minha vida, da minha carreira e eu amo, ademais é uma peça que eu admiro muitíssimo porque é o musical mexicano mais exitoso da historia, e é impressionante saber que me tenham convidado e da forma que o fizeram foram super generosos, super abertos. Eu não concebo descansar; digamos que minha mente acredita que tenho um trabalho normal, entre aspas, porque não concebo descansar antes de que cheguem as férias. Como a novela terminou agora em setembro, digamos que me fazem falta dois meses mais para que eu vá descansar com a família.
Como vai o teatro musical? A música é uma das facetas que você mais gosta de fazer?
A última peça que fiz foi Timbiriche El Musical, o fiz faz 5 anos, vocês me têm visto crescer nesse meio e tinha metas que alcançar em um sentido de reconhecimento na televisão, por isso é que não parei de trabalhar esses últimos 5 anos: fiz uma novela atrás da outra, sei que me falta muito, mas digamos que durante este período assentei minha carreira.
“A imprensa se tornou muito obcecada com se eu “brinco el
charco” (expressão sobre cruzar a fronteira para os EUA) ou não. Não fui fazer
teste para a produção de Salma Hayek, mas eu gostaria.”
Representa para você
um respiro depois de tanto tempo de estar na TV?
Definitivamente, ainda que estive muito tempo alternando
o teatro com a televisão, mas o fato de estar só fazendo televisão sim,
representa um descanso para mim, a mente também se cansa e a música faz com que
respire um pouco. Quando você termina uma novela, está esgotado mais mental do
que fisicamente. O teatro me dá vida, cada noite, ainda que não pareça, é
diferente e está com uma energia que não te deixa relaxar. O público é
maravilhoso, depois de não fazer teatro, pois fazia muito tempo que não tinha
contato com as pessoas. Me surpreende muito as pessoas que vão à saída de cada
função com presentes e cartas, eu me sinto muito lisonjeada e me dou conta de
que não havia tido um trabalho onde tivesse contato direto com eles, onde eu
pudesse cumprimenta-los e onde eu pudesse me ver em outra faceta. Com muito
orgulho eu posso te dizer que há muita gente que se surpreende ou que não
acredita, que duvidam que eu faça a peça e ao final vão e me procuram, me
parabenizam e com isso eu me dou por satisfeita.
Depois de tudo
isso, você se dará mais oportunidades em outros meios? Vai descansar das
novelas por agora?
Eu gostaria de ter coisas diferentes. Não é como
se eu dissesse: descanso da televisão, ou seja, sou partidária de que a
televisão pode ser muito bem feita nesse país e acredito que agora se estão
abrindo muitos canais. Eu gostaria de poder fazer uma série ou outro tipo de
televisão, não estou fechada a nada, tão pouco tenho metas concretas. Estou
disfrutando do que me está passando, deixando que as coisas aconteçam, que se
deem sozinhas. O que sim eu te digo, é que tenho vontade de fazer algo
diferente, não que eu diga não ao melodrama,
mas tenho vontade de fazer algo diferente. Passei fazendo
apenas remakes nos últimos 5 ou 6 anos. Sim, eu gostaria fazer algo original,
mas arriscado.
No ano passado
você esteve fazendo vários testes nos Estados Unidos, voltará a fazê-los este
ano?
Desde o ano passado que estive vivendo por lá, tenho
feito vários testes, de fato sigo indo e vindo. Tive a oportunidade de conhecer
pessoas das quais estou super orgulhosa, como Eva Longoria, que é texana e é
conterrânea minha e que está lutando pelos direitos da mulher, pelos direitos dos
latinos. A verdade é que mexe muito com você e também te coloca no chão, a dar
valor de onde você vem e que este país (México) é muito rico e me faltam muitas
coisas por fazer aqui também. Não é que eu diga: vou bater nas portas, estou
muito aberta ao que aconteça, estou indo e vindo e os tempos de agora são para
que os atores tenhamos mais liberdade de não estar casados com essa bobeira de
ser ator de TV, de novelas, de cinema,
de teatro. Um ator pro meu gosto é bom ou ruim. Se tem que experimentar de tudo para
que as pessoas não se entediem.
Tão pouco é dessas atrizes que querem cruzar a fronteira
forçosamente?
Não, não. Tenho muita ilusão ao pensar que ainda tenho
muito por fazer aqui, tenho ilusão de fazer teatro, de fazer uma série original
no México, tenho a ilusão de fazer novelas diferentes.
Diziam que você
teria feito um teste para uma produção da Salma Hayek, isso é verdade?
(risos) não, não é
verdade. A imprensa se tornou muito obcecada com que se eu pulo a fronteira ou
não. Foi muito engraçado porque foi em um evento que me perguntaram o que eu
opinava sonbre o novo projeto e claro que havia escutado do projeto, claro que
me haviam falado dele porque tenho uma agencia em Estados Unidos e claro que eu
gostaria, quem não? É uma mulher trabalhadora, muito lutona e representa a
México muito bem, mas não tenho feito nenhum teste como tal, mais adiante
veremos o que acontece.
O que há de
cinema?
Quando você faz novela não te dá tempo de fazer
cinema, todo o dia você está em um estúdio de gravação, mas agora que eu tenho
mais tempo eu gostaria de me dar a oportunidade de fazer curtas, fazer outras
coisas que me completem em outros sentidos: procuro coisas que me tirem da
minha zona de conforto.
FONTE: revista Teve. 22 de outubro de 2015
TRADUÇÃO: Vitória Claro.







